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UNESCO – Línguas Indígenas

CONECTAR

Os povos originários do Brasil, com sua diversidade cultural, linguística e social, são os ancestrais do território, detentores de profundo conhecimento sobre a natureza. Sua influência na cultura brasileira é vasta, presente na língua, alimentação, artesanato, medicina e relação com o meio ambiente. A cultura manifesta-se em diversas formas de arte, línguas e tradições orais, patrimônios imateriais de valor inestimável. A rede de dormir, invenção indígena, tornou-se símbolo cultural brasileiro, difundindo-se por todo o território e adaptando-se a diferentes necessidades, demonstrando a influência duradoura dos povos originários na cultura nacional. Nos dias atuais, sua relevância se estende à luta por direitos, protagonismo na preservação ambiental, presença na cultura contemporânea, participação na política, resistência cultural e turismo, mantendo viva a sabedoria ancestral e sua influência na sociedade brasileira.

Confira o vídeo sobre: “CULTURA INDÍGENA NO BRASIL”:

CONTEMPLAR

• Você acredita que as línguas indígenas contribuem para a riqueza cultural do Brasil? Como podemos valorizá-las?

• Quais são os principais alimentos e técnicas culinárias que herdamos dos povos originários?

PROPOSTA DA ATIVIDADE

REDE DE DORMIR

A rede de dormir, originária dos povos indígenas, transcende a função de simples objeto, representando um símbolo da cultura brasileira com raízes profundas nas tradições ancestrais. Criada como proteção contra os perigos da floresta, a rede oferecia segurança e conforto, adaptando-se a diversos usos, como berços e rituais funerários. As técnicas de tecelagem, dominadas pelos indígenas, resultavam em peças de beleza e durabilidade, confeccionadas com fibras naturais. Com a chegada dos colonizadores, a rede foi incorporada e adaptada, tornando-se um elemento presente em lares e embarcações, e um símbolo da identidade brasileira. Ao longo do tempo, a rede evoluiu, com novos materiais e designs, mantendo sua essência cultural. Em regiões como o Nordeste, a confecção de redes artesanais se tornou fonte de renda, impulsionando o turismo e o comércio, e preservando os saberes tradicionais.